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domingo, 31 de julho de 2011

Texto: ANARQUISMO

ANARQUISMO

Eliminação do Estado imediata, sem ditadura do proletariado. Sociedade deveria ser organizada em comunidades voltadas para o auto-abastecimento e a troca sem fins lucrativos. Criticava a democracia burguesa, o sufrágio universal rejeitava a participação política e boicotaram as urnas. Profetizaram o fracasso do comunismo de Estado e denunciaram o autoritarismo presente em Marx. Proudhon - "propriedade é um roubo", "Deus é o Mal”. Propõe comunas populares como base de toda a associação humana, portanto refuta tanto o nacionalismo como o internacionalismo.

Kropotkin – alcançar anarquismo por meios pacíficos. Bakunin – idem por meios violentos.

Uso do terrorismo. "A pátria, velha superstição que serve tão bem para manter os exércitos sanguinários e as polpudas negociatas; a religião, secular mentira que faz do homem um instrumento servil dos padres e dos ricos; a propriedade, instituição baseada na violência e na astúcia e que se faz passar por originalmente divindade eterna, enquanto não passa de um mero fruto de roubo". (Luigi Molinari)

primeira internacional 1864 – idéia do internacionalismo operário. Rivalidade entre socialistas que defendiam revolução para estado fortes e anarquistas que rejeitavam a idéia de Estado. A II internacional 1889 - ligada à expansão do partido social democrata alemão, que defendia a transição pacífica para o socialismo, por meio do voto e não da revolução. A III internacional 1919 Moscou fortalecida pela revolução russa e Lênin deu origem aos partidos comunistas em todo o mundo, a internacional comunista que se separou da social democracia que deu origem à internacional socialista.

(Lucimar Simon)

domingo, 24 de julho de 2011

Texto: A DANÇA EM CASA GRANDE E SENZALA - GILBERTO FREYRE (1933)

A DANÇA EM CASA GRANDE E SENZALA - GILBERTO FREYRE (1933)

A dança é o movimento do corpo acompanhado ou não de música, e significa “desejo de vida e movimento”. Sempre praticada tanto por homens como por mulheres, é uma atividade tão antiga quanto o mundo. Procurando na história dos mais diversos povos, encontramos manifestações das mais diversas civilizações através da dança.

A UTILIZAÇÃO DA DANÇA

É utilizada para contar seus feitos históricos, e em alguns povos, no intuito de educar em algum sentido, para fins religiosos, sendo também utilizada nos exercícios militares e para controle social, etc..

A DANÇA RELIGIOSA

A dança religiosa nos seus primórdios tinha cunho meramente religioso, sendo usada para evocar os deuses ou as forças da natureza. Muitas vezes a dança tinha tão grande poder dentro de algumas religiões que era colocada como ato principal em alguns cultos e rituais.

A DANÇA PROFANA

A dança dita profana adquiriu maior impulso a partir da renascença. Como profana, entendemos aquelas que são populares e folclóricas. A dança profana é aquela cuja gestualidade é determinada pela visão da sociedade, como elementos morais que a visão “íntegra” de alguns segmentos religiosos condena.

A DANÇA DE “DIABO”

Amedrontar as mulheres e crianças e conservá-las em boa ordem. Os jesuítas conservaram danças indígenas de meninos em substituição pelo rito católico.

DANÇAS ERÓTICAS E AFRODISÍACAS

Desempenha funções de afrodisíacos de excitante ou de estimulo a atividade sexual. Dança como iniciação para os ritos sexuais. A maior carga de erotismo fica em uma dança menos apelativa.

DANÇAS ERÓTICAS E AFRODISÍACAS

Encenação de práticas de atos sexuais. Danças menos freqüentes entre os ameríndios do que entre os africanos. Dança erótica e afrodisíaca tratada como defeito nos africanos (necessidade de maior estimulação).

DANÇAS RELIGIOSAS

Danças na religiosidade, expressão, ritos, cultos. “As mulheres dançam e quando terminam passam o pano para outra que o enrola no pescoço e continua a dança”.

SÍNTESE

Na dança, além de todo o valor cultural que possui, existem também outros valores que ela pode proporcionar ao ser humano. Basta entender que a dança, dentre todas as formas de expressão e exercícios é a que consegue um resultado mais completo em favor do ser humano, desenvolvendo simultaneamente vários valores.

(Lucimar Simon)

domingo, 17 de julho de 2011

Texto: PAZ ARMADA 1870 – 1914

PAZ ARMADA 1870 – 1914

Alemanha – expansão a leste – Estrada de ferro Berlim Bagdá. Áustria Hungria controle Bálcãs, em aliança com Alemanha. França – revanchismo com Alemanha e conflito pelo Marrocos. Rússia influência na Europa Oriental e controle dos estreitos de Bósforo e Dardanelos. Sistema de alianças idealizado por Bismarck – Tríplice aliança Alemanha, Itália e Áustria-Hungria e Tríplice Entente – França, Rússia e Inglaterra. No Oriente ocorre guerra entre Japão e Rússia entre 1904 e 1905, com derrota da Rússia e que contribuiu para o desencadeamento da Revolução Russa.

ROMANTISMO

Do ponto de vista cultural, a primeira metade do século XIX assistiu ao predomínio do movimento romântico ou Romantismo, uma reação ao academicismo classicista e ao racionalismo da Ilustração. O Romantismo buscou uma volta ao passado medieval, mas seu propósito declarado era à volta à natureza. O Romantismo foi um movimento artístico, literário e musical que reflete o momento histórico do século XIX, em que a burguesia se afirma como classe dominante. O Romantismo também se identifica com o nacionalismo presente nos processos revolucionários de 1848 e nas unificações italiana e alemã.

(Lucimar Simon)

domingo, 10 de julho de 2011

Texto: A UNIFICAÇÃO ALEMÃ

A UNIFICAÇÃO ALEMÃ

Processo de unificação teve a liderança da Prússia e do chanceler Otto Von Bismarck. Napoleão tinha criado a Confederação do Reno e o Congresso de Viena a extinguiu e criou a Confederação Germânica – 39 estados presididos pela Áustria. Eram 39 estados de regimes autoritários que rivalizavam economicamente entre si, além dos antagonismos entre Áustria e Prússia.

ZOLLVEREIN – Porém a Prússia se desenvolveu e passou a rivalizar com a Áustria e criou a liga alfandegária em 1834 sem a Áustria. Rede ferroviária, regime político autoritário e Exército moderado, mas eficiente. Humilhação de olmutz – Áustria ameaça guerra e Prússia recua. 1862 Bismarck é nomeado chanceler unindo alta burguesia e junkers (grandes proprietários ) Guerra ducados 1864 tomou Scheswig e Holstein da Dinamarca.

Guerra austro prussiana 1866 – Guerra de sete semanas vitória Prússia em Sadowa. A França manteve-se neutra com a promessa de recompensas territoriais e a Itália ofereceu apoio. A Guerra franco-prussiana 1870 – vitória em Sedan. Napoleão III aprisionado. Fim império francês. Início do II Reich alemão e do revanchismo francês pela derrota, pois perdeu a Alsácia e a Lorena ricas regiões de minério e foi obrigada a pagar indenização de 5 bilhões de francos . Alemanha pelo Tratado de Frankfurt torna-se a maior potência continental européia ocorrendo o rompimento do equilíbrio de forças europeu uma das causas da 1a guerra mundial.

(Lucimar Simon)

domingo, 3 de julho de 2011

Texto: A UNIFICAÇÃO ITALIANA

A UNIFICAÇÃO ITALIANA

A Itália no século XIX estava dividida em sete Estados. A Áustria dominava algumas regiões e a Igreja outras. Os principais movimentos que lutavam pela unificação eram o Mazzinismo, liderado por Mazzini, que defendia um governo nacionalista e republicano, destacando-se ainda Giuseppe Garibaldi e o Risorgimento – corrente monarquista liderada pelo Conde de Cavour, primeiro ministro de Emanuel II, que reivindicava a união nacional sob a liderança de Piemonte Sardenha. Norte da Itália já tinha considerável grau de desenvolvimento, com estruturas de produção capitalistas, incipiente processo de industrialização, regime político constitucional e parlamentar, estimulando uma consciência nacionalista.

Em 1859 com ajuda da França e da Inglaterra, devido à participação italiana na Guerra da Criméia, a Áustria cede a Lombardia que é anexada a Piemonte, o que levou em 1860 a revoluções liberais na Itália Central, nas regiões de Módena, Parma, Toscana e Romanha, formando repúblicas que com a atuação de Garibaldi, solicitam sua anexação ao Piemonte. Em 1861 Garibaldi conquista o reino das Duas Sicílias, no sul da Itália. Veneza, último reduto austríaco é anexada em 1866, graças à derrota da Áustria diante da Prússia, com a Itália do lado da Prússia.

Em 1870 Roma é conquistada pela saída das tropas francesas que apoiavam o papa, devido á guerra da França contra a Prússia. São incorporados também os Estados Pontifícios com vitória da corrente monarquista

questão romana – papa recusou-se a aceitar a anexação de Roma e considerou-se prisioneiro no Vaticano. Questão solucionada em 1929 pelo tratado de Latrão entre Pio XI e Mussolini que criou estado Vaticano.

Províncias irredentas (Tirol, Trentino e Ístria) continuarão sob domínio austríaco e com população italiana será motivo de conflitos posteriores.

Itália enfrentará ainda um difícil processo de união do norte com o sul, mesmo assim, Itália torna-se potência capitalista, participando da corrida colonialista.

(Lucimar Simon)