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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Texto: HOMENAGEM A DEUSA CLIO


HOMENAGEM A DEUSA CLIO

Clio é uma das nove musas, e, junto com as irmãs, habita o monte Hélicon. Filhas de Zeus e Mnemósine. As musas reúnem-se, sob a assistência de Apolo, junto à fonte Hipocrene, presidindo às artes e às ciências, com o dom de inspirar os governantes e restabelecer a paz entre os homens. Clio é a musa da história e da criatividade, aquela que divulga e celebra as realizações. Preside a eloqüência, sendo a fiadora das relações políticas entre homens e nações. É representada como uma jovem coroada de louros, trazendo na mão direita uma trombeta e, na esquerda, um livro Intitulado "Thucydide" (ver Tucídides). Outras representações apresentam-na segurando um rolo de pergaminho e uma pena, atributos que, às vezes, também acompanham Calíope. Clio é considerada a inventora da guitarra. Em algumas de suas estátuas traz esse instrumento em uma das mãos e, na outra, um plectro (palheta). Um dos nove livros de Heródoto leva o nome de Clio em homenagem à deusa.

Retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Clio

Deusa Clio, ajuda-me em momentos de dificuldades

(Lucimar Simon)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Texto: A INVENSÃO DOS DIREITOS HUMANOS I

A INVENSÃO DOS DIREITOS HUMANOS I

Romances e Empatia

(Lynn Hunt)

Lynn Hunt nesta obra vem em primeiro plano traçar uma sistematização do uso do romance para empreender empatia as pessoas, citando Rousseau e outros conceituados escritores do período citado, vai traçando um perfil definido dentro do espaço temporal do século XVIII. Os romances apresentam a idéia de que todas as pessoas são fundamentalmente semelhantes por causa de seus sentimentos íntimos, e muitos romances demonstram em particular o desejo de autonomia. Dessa forma, a leitura dos romances cria um senso de igualdade e empatia por meio do envolvimento apaixonado com a narrativa.

O romance tem o poder de fazer com que o ser humano sinta-se semelhança ao ser comum, assimilando assim emoções internas e sabemos que sem este processo de aprendizado talvez o “sentimento de igualdade” não teria este significado profundo. Digo aqui que este sentimento de igualdade é de direito e não de igualdade social, econômica ou política. Reafirmo que a igualdade aqui posta é a “igualdade de direito”. A igualdade das almas no céu, por exemplo, não é a mesma igualdade entendida aqui nas relações terrenas.

Alguns romances que estão no intimo ligado a essa relação são: Júlia, de autoria de Rousseau no ano de 1761 e Pâmela, 1740 e Clarissa, 1747-8 ambos escritos por Samuel Richardson. Não é muito difícil entender porque anos depois foi imediatamente precedido o surgimento dos “direitos do homem”. Ao lerem estes romances as pessoas sentiam empatia além de fronteiras sociais, tradicionalmente entre nobres e plebeus, senhores e escravos, os homens e as mulheres, adultos e crianças, e em conseqüência passavam a ver os outros como seus semelhantes, tendo assim os mesmos tipos de emoções internas.

Seguindo este raciocínio, a autora segue mencionando Voltaire e sua contribuição para a mudança nas concepções de punir, utilizando argumentos para delimitar uma forma de promover o sentimentalismo ou de compaixão para com o seu semelhante. Vai também relatar as condições humanas perante os atos de torturas fazendo com que os tribunais sentissem se responsáveis por mudanças nas formas de punição dos crimes e outros atos considerados condenáveis pela sociedade. A autonomia do corpo também é posta aqui como uma condição favorável às situações diversas que estava modificando concepções e pensamentos da sociedade.

As questões sobre a “Declaração dos Direitos Humanos”, vêm fazer seguir calorosamente este circulo de discurso sobre os direitos postos nas constituições e outros documentos que seguiram a declaração no século XVIII em diante. Thomas Hobbes e John Locke são os representantes ingleses, e ajudou a formular pensamentos políticos por diversos Estados e suas idéias vão influenciar diversas correntes e idéias políticas por diversos paises.

Como tudo os direitos humanos levam criticas e sendo essas positivas e negativa leva-se tempo ate se concretizar as suas formulações. Dentro das fronteiras nacionais existiam as discussões e seus decretos estavam limitados a cada Estado, porem com um movimento menos intenso. As questões sobre a escravidão, movimentos sociais, políticas estavam sempre em âmbito também. As questões sobre as liberdades individuais são postas como primordiais.

As revoluções nacionalistas tomam conta da Europa e outras partes do mundo, mas alguns fracassos vão reorientar as discussões para o universalismo dos direitos em 1848, isso já é evidente. As pressões fronteiriças, política, social, econômica, cultural e étnica vão da o ritmo da evolução e ampliação dos Direitos Humanos. E nesse contexto vai se formar as condições favoráveis para se concretizar as reivindicações e outras questões postas pela declaração dos direitos humanos.

(Lucimar Simon)