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domingo, 3 de julho de 2011

Texto: A UNIFICAÇÃO ITALIANA

A UNIFICAÇÃO ITALIANA

A Itália no século XIX estava dividida em sete Estados. A Áustria dominava algumas regiões e a Igreja outras. Os principais movimentos que lutavam pela unificação eram o Mazzinismo, liderado por Mazzini, que defendia um governo nacionalista e republicano, destacando-se ainda Giuseppe Garibaldi e o Risorgimento – corrente monarquista liderada pelo Conde de Cavour, primeiro ministro de Emanuel II, que reivindicava a união nacional sob a liderança de Piemonte Sardenha. Norte da Itália já tinha considerável grau de desenvolvimento, com estruturas de produção capitalistas, incipiente processo de industrialização, regime político constitucional e parlamentar, estimulando uma consciência nacionalista.

Em 1859 com ajuda da França e da Inglaterra, devido à participação italiana na Guerra da Criméia, a Áustria cede a Lombardia que é anexada a Piemonte, o que levou em 1860 a revoluções liberais na Itália Central, nas regiões de Módena, Parma, Toscana e Romanha, formando repúblicas que com a atuação de Garibaldi, solicitam sua anexação ao Piemonte. Em 1861 Garibaldi conquista o reino das Duas Sicílias, no sul da Itália. Veneza, último reduto austríaco é anexada em 1866, graças à derrota da Áustria diante da Prússia, com a Itália do lado da Prússia.

Em 1870 Roma é conquistada pela saída das tropas francesas que apoiavam o papa, devido á guerra da França contra a Prússia. São incorporados também os Estados Pontifícios com vitória da corrente monarquista

questão romana – papa recusou-se a aceitar a anexação de Roma e considerou-se prisioneiro no Vaticano. Questão solucionada em 1929 pelo tratado de Latrão entre Pio XI e Mussolini que criou estado Vaticano.

Províncias irredentas (Tirol, Trentino e Ístria) continuarão sob domínio austríaco e com população italiana será motivo de conflitos posteriores.

Itália enfrentará ainda um difícil processo de união do norte com o sul, mesmo assim, Itália torna-se potência capitalista, participando da corrida colonialista.

(Lucimar Simon)

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