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domingo, 27 de janeiro de 2013

Texto: PABLO RUIZ PICASSO

PABLO RUIZ PICASSO

Málaga[1] (25 de Outubro de 1881). Mougins[2] (08 de abril de 1973) foi reconhecidamente um dos mestres da Arte do século XX. É considerado um dos artistas mais famosos e versátil de todo mundo. Tendo criado milhares de trabalhos, não somente pinturas, mas também esculturas e cerâmica, usando, enfim, todos os tipos de materiais. Ele também é conhecido como sendo o co-fundador do Cubismo, junto com Georges Braque.

Nasceu em Málaga (Andaluzia) e recebeu o nome completo de Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno Maria de los Remedios Cipriano de la Santíssima Trinidad Ruiz y Picasso, filho de Maria Picasso y López e José Ruiz Blasco.

Guernica é um painel pintado por Pablo Picasso em 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris. Foi exposto no pavilhão da República Espanhola. Medindo 350 por 782 cm, esta tela pintada a óleo é normalmente tratada como representativa do bombardeio sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães apoiando o ditador Francisco Franco. A pintura foi feita sem uso de cores, em preto e branco algo que demonstrava o sentimento de repúdio do artista ao bombardeio da pequena cidadezinha espanhola. Claramente em estilo cubista, Picasso retrata pessoas, animais e edifícios destruídos pelo intenso bombardeio da força aérea alemã (Luftwaffe), já sob o controle de Hitler, aliado de Francisco Franco. Morando em Paris, o artista fã de Diogo soube dos fatos desumanos e brutais através dos jornais e daí supõe-se tenha saído a inspiração para a retratação monocromática do fato.

(Lucimar Simon)


[1] Málaga é uma cidade da Andaluzia, na Espanha. Capital da província homônima localiza-se na costa sul do país, no Mediterrâneo. A cidade originou-se da uma colônia grega na antiguidade clássica

[2] Mougins é uma comuna francesa na região administrativa da Alpes Marítimos

domingo, 13 de janeiro de 2013

Texto: SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA

Texto: SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Orientadora: Geciane Soares
Escola: EEMF. Suzete Cuendet
Estagiário: Lucimar Simon
Publico alvo: Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
Local: Auditório da EEMF. Suzete Cuendet

Tempo das Atividades: Aproximadamente 2 horas

 

PALESTRA: SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA

 

A ORIENTAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS

 

INTRODUÇÃO


Adolescência é uma das etapas do desenvolvimento humano caracterizada por alterações físicas, psíquicas e sociais, sendo que estas duas últimas recebem interpretações e significados diferentes dependendo da época e da cultura na qual está inserida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, adolescente é o indivíduo que se encontra entre os dez e vinte anos de idade. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece outra faixa etária: dos doze aos dezoito anos. Daniel Sampaio[1] define adolescência como sendo uma etapa do desenvolvimento, que ocorre desde a puberdade à idade adulta, ou seja, desde a altura em que as alterações psicobiológicas iniciam a maturação sexual até à idade em que um sistema de valores e crenças se enquadra numa identidade estabelecida.
Atualmente a estrutura social da família está passando por inúmeras mudanças, com isso a escola passa a ser um forte contexto para o desenvolvimento de uma educação sexual que promova ao adolescente e à criança um senso de auto-responsabilidade e de compromisso para com sua própria sexualidade. O Programa de Orientação Sexual na escola deve ser um espaço para reflexão sobre a educação sexual, assegurando o conhecimento das informações que não foram obtidas em casa, erradicando preconceitos e possibilitando espaços para a discussão de emoções e valores. Mas se deve deixar claro que a escola não pretende substituir a família na educação sexual, e nem a família deve esperar da escola isso, pois este é um papel de toda a sociedade. A orientação sexual trilha um caminho de discussões sobre a sexualidade com a pretensão de gerar discussões em casa.

Sabemos que a sexualidade deve ter a participação de todos os envolvidos e isso tem que ser assertivo entre pais, alunos, professores, coordenadores e profissionais envolvidos diretamente e indiretamente na educação destes alunos. Neste momento são envolvidos todos os profissionais de todas as disciplinas, causando uma interdisciplinaridade nas séries envolvidas nessa palestra.

TEMAS ABORDADOS

Ø  Sexualidade na Adolescência (Psicóloga)

Ø  Conhecimento do Próprio Corpo (Médico)

Ø  Gravidez na Adolescência e Doenças Sexualmente Transmissíveis (Médico)

Ø  Transtornos Alimentares e Cuidados com o corpo (Nutricionista)

Ø  Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos (Assistente Social)

OBJETIVO GERAL

  • Desenvolver um trabalho com caráter educativo, informativo, reflexivo e preventivo com a temática sexualidade, junto a pais, professores e alunos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Propor à escola alternativas de trabalho com o tema sexualidade considerando ás expectativas dos professores, pais e alunos a respeito do mesmo.
  • Desenvolver com os professores a discussão e reflexão sobre a temática sexualidade e sua abordagem na escola.
  • Promover encontros informativos e reflexivos com os pais dos alunos para tratar assuntos referentes à temática sexualidade.
  • Trabalhar com os alunos a educação sexual e os sub-temas relacionados ao assunto em forma de dinâmicas de grupos e oficinas, a fim de fornecer informações e esclarecer dúvidas sobre o tema.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As proeminências do objetivo geral devem estar contidas dentro dos objetivos específicos os que possibilitaram uma extensão dos assuntos abordados, não limitando este trabalho ao dia da palestra, mas sim dando continuidade durante a formação e progresso do ano letivo. Isto visara uma compreensão assertiva sobre os assuntos aqui abordados o qual despertara interesses de pais e alunos numa constante busca por informações mais especificas e detalhadas sobre suas particularidades.

Os horários e dias estarão previamente sendo definidos assim que obtivermos respostas positivas dos palestrantes contatados e a confirmação quanto sua eventual participação visando também à disponibilidade do auditório e a não alteração da rotina normal da funcionalidade da escola.   

(Lucimar Simon)


[1] Daniel Sampaio é coordenador do Núcleo de Estudos do Suicídio do Hospital de Santa Maria. Foi um dos introdutores, em Portugal, da Terapia Familiar, a partir da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar (fundada em 1979). Tem-se dedicado ao estudo dos problemas dos jovens e das suas famílias, através de trabalhos de investigação na área da Psiquiatria e da Adolescência

sábado, 5 de janeiro de 2013

Texto: OS MILITARES NA POLÍTICA

OS MILITARES NA POLÍTICA


STEPAN, Alfred. Os Militares na Política. Rio de Janeiro: Arte Nova. 1975.

Parte I
Introdução
  • Autor e obra
O Militar na Política: Fundamentos Institucionais
  • Características e visão da instituição
Capítulo 1
Unidade Organizacional e Orientação Nacional dos Militares Hipóteses e Qualificações.
  • Atuação dos exércitos pelo mundo
O Militar Brasileiro: Estrutura de Recrutamento
  • Os militares brasileiros como parte de uma instituição nacional e integradora
  • Curta duração e recrutamento local
O Significado Político da Estrutura Política de Recrutamento.
  • Situações de recrutamento
  • Os recrutados.
Capitulo 2
O Efetivo das Forças Armadas: Sua Importância no Comportamento Político.
  • Atuações dos exércitos na América Latina
  • A divisão espacial geográfica do exército brasileiro
  • A quantificação em relação á população civil
  • A atuação do exército em conflitos no Brasil
  • A “operação presença” estimulada pelos EUA
Capítulo 3
Origens Sociais e Organização Interna do Quadro dos Oficiais: Sua Significação Política.
  • Origens dos oficiais brasileiros
  • O seu comportamento político
  • Efeito das normas burocráticas da instituição militar sobre seu ativismo político;
  • Como devemos analisar o comportamento de uma instituição militar;
Parte II
O “Padrão Moderador” das Relações entre Civis e Militares: Brasil, (1945-1964).
Tipos Ideais de Relacionamento Civil-militar:
  • O modelo aristocrático
  • O modelo comunista
  • O modelo liberal
  • O modelo profissional
  • A ditadura militar
Capítulo 4
Aspectos Civis do “Padrão Moderador”:
Os três principais grupos civis do “poder moderador”.
  • Politização dos Militares: O executivo O presidente e seus conselheiros (governo).
  • Politização dos Militares: Forças anti-regime Os civis anti-regime.
  • Os militares e as camadas pró-regime: Os civis: pró-regime.
Capítulo 5
O Funcionamento do “Padrão Moderador” – Uma análise Comparativa de Cinco Movimentos (1945-1964).
  • Sanção civil para intervenção militar O papel dos militares de moderador do sistema político cresceu á medida que crescia o conflito político
  • As limitações dos movimentos militares (1945-1964)
  • Fontes: Periódicos
  • Movimentos militares = dupla resposta de civis e militares as cisões políticas na sociedade.
  • A propensão para o envolvimento militar na política aumenta em proporção direta com as duvidas existentes.
  • A opinião civil da elite estava empurrando, e não seguindo os militares.
  • Intervenção militar ≠ usurpação do governo.
Parte III
A Ruptura do Padrão “Moderador” das Relações entre Civis e Militares e a Emergência do Governo Militar.
  • A ruptura do padrão moderador
  • Os americanos no golpe de 1964
  • Deslocamento ideológico do meio militar brasileiro.
 (Lucimar Simon)