ALGUMAS TENTATIVAS DE EXPLICAÇÃO GLOBAL
Texto base: Jean Pierre Fichou: Algumas tentativas de Explicação Global
O texto trabalha o campo das idéias forças que levaram e impulsionaram os Estados Unidos para sua dimensão hoje constituída.
A SÍNTESE DOS CONCEITOS BÁSICOS DAS AÇÕES NORTE AMERICANAS
Imperialismo, Materialismo, Patriotismo, Industrialismo, Hegemonia, Dominação, Cobiça, Fronteira, Riquezas naturais, Legitimação do intervencionismo, pragmatismo, Igualdade de oportunidade, Abundancia, Democracia, (visão ampliada da liberdade), Desconfianças, Instituições rígidas, Instrumentalismo, (rejeição a um sistema fechado), Eficácia, Essência (individualismo), Pluralismo instável (atração e repulsa), darwinismo social (lei da selva).
John Lock é o ícone dos americanos (igualdade e propriedade)
Liberal radical ligado aos princípios de igualdade e propriedade.
Liberal conservador ligado as conjunturas de mando e dominação.
AGRARIANISMO A GÊNESE DE TUDO: COMEÇOU NO SÉCULO XVIII E XIX.
Pequenos agricultores-individualismo
Conservadorismo: visão de Bonfim “natural”.
Associação da natureza e da religiosidade oposição as transformações ocasionadas pelo homem e seu processo.
Tradicionalismo.
A divisão natural do trabalho não a divisão social
Controle patriarcal.
Respeito ao pai ao chefe da família
Ceticismo em relação ao estado.
Desconfianças quanto às leis, taxas e ordens vindas do Estado.
Ética do trabalho.
A priorização de alguns produtos agrícolas para ganhar mercado consumidor o capitalismo fala mais alto neste momento.
A América Latina não pode ser pensada sem a presença dos Estados Unidos.
A Revolução Francesa coloca a burguesia no poder
As transições são lentas, mas são intensas, elas sempre acontecem.
A pré-destinação tem um forte embasamento na coisa divina
Todos esses processos ocorrem e tem seu auge no século XVIII e inicio do XX.
Com a revolução industrial da o inicio ao processo de urbanização das cidades e atração do homem aos centros urbanos, êxodo rural.
O que incomodava Bonfim era a indiferença, a étnica, a inferioridade que é imposta a América Latina perante os nortes americanos e os europeus.
Como a sociedade vai pensar isso a partir dessa critica como ela vai construir sua identidade?
A identidade nacional serve para auto-afirmação, reconhecimento, quem é nosso povo, qual sua base, sua formação, qual sua origem?
Negar a coisa eurocêntrica, a coisa note americana.
No caso de FICHOU ela avaliou uma sociedade com uma identidade já construída e com uma visão pragmática e dominadora.
TOCQUEVILLE afirma que a democracia americana é o espelho de tudo, é o exemplo para o mundo. Tocqueville: Nascido em Paris no dia 29 de julho de 1805, em meio à aristocracia francesa, Aléxis de Tocqueville quando decidiu empunhar a pena não se refugiou em nenhum tipo de nostalgia, lamentando-se da perda de prestígio da sua casta social por obra da Revolução de 1789. Ao contrário, desde que viajou para os Estados Unidos, entre 1831-32, para realizar uma pesquisa sobre o sistema prisional norte-americano impressionou-se pela eficácia do regime democrático que lá vivenciou por nove meses. Desta experiência na América ele extraiu material suficiente para escrever um dos maiores clássicos da sociologia política moderna: A Democracia na América, surgido em 1835. Livro que o promoveu a posição de ser um dos profetas mais perspicazes dos tempos modernos.
OS REVÊS DE TUDO
Parece difícil, no entanto, acreditar que alguns respingos da nova atuação americana não venham parar na América Latina. O primeiro sinal de uma ação mais presente no Brasil foi à abertura, em setembro de 2001, de uma divisão da CIA, no consulado americano em São Paulo, destinada a investigar a lavagem de dinheiro de grupos terroristas atuantes no continente. Para Maria Lígia Coelho Prado, professora de história da América Latina contemporânea na Universidade de São Paulo (USP), outras medidas propostas por Bush poderão repercutir no Brasil e nos demais países do continente. Principalmente determinações a respeito de segurança nos aeroportos e na caçada aos suspeitos de terrorismo.
Em alguns países latino-americanos há grupos terroristas ou paramilitares atuantes. É o caso das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que há três décadas promovem ações de caráter terrorista dentro de um território que faz fronteira com o Brasil. Embora a batalha de Bush seja contra os terroristas islâmicos, não há como negar a perspectiva de uma atuação mais firme no combate aos movimentos da América Latina, afirma Maria Lígia. É um exercício perigoso de futurologia, porém, antecipar qualquer prognóstico sobre o comportamento dos Estados Unidos nesta nova ordem mundial forçosamente inaugurada em 11 de setembro. O mais provável, no entanto, é que estejamos diante de um período de exceção que ocorrerá dentro e fora dos Estados Unidos e que, patrocinado pelos próprios americanos, abrirá mão, interna e externamente, de alguns valores que sempre estiveram presentes no discurso daquele país: liberdades políticas, proteção ao indivíduo, autodeterminação dos povos.
(Lucimar Simon)
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