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domingo, 20 de março de 2011

Texto: A REVOLUÇÃO MEXICANA E CUBANA E SEU GRANDE LIDER

A REVOLUÇÃO MEXICANA E CUBANA E SEU GRANDE LIDER

A REVOLUÇÃO MEXICANA

A Revolução Mexicana foi a primeira grande revolução social do séc. XX. Foi também uma revolução populista porque todos os grupos que se digladiavam lutavam de fato pela hegemonia da liderança sobre as massas, apelando para que elas decidissem a favor de um ou de outro grupo. Nesse sentido, ela anunciou ao resto da América Latina um modelo ímpar, uma espécie de terceira via, entre o regime oligárquico puro e simples e a revolução socialista, que passa ser alternativa a ser considerada especialmente a partir de 1917.

O GRANDE LIDER DA REVOLUÇÃO MEXICANA

Nessa linha, é importante destacar o papel de Emiliano Zapata, líder revolucionário do Exército Libertador do Sul que defendia a reforma agrária e a preservação das terras indígenas e camponesas, ao mesmo tempo em que se contrapôs ao desarmamento como sugeriu o primeiro presidente da revolução mexicana Francisco Madero.

Conceitos e categorias-chaves: imperialismo, populismo, darwinismo social, liberalismo, camponeses, comunidades indígenas, porfiriato, zapatismo, reforma agrária, dependência, revolução social.

A REVOLUÇÃO CUBANA

A Revolução Cubana de 1959 foi o primeiro grande movimento revolucionário na América Latina logo após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). De fato, ao longo de sua história após a independência (1898), Cuba se transformou no famoso “quintal” de grandes empresas dos EUA. Essa situação contribuiu para instalação de um Estado fragilizado e dependente. A partir de 1950, o general Fulgêncio Batista empreendeu um regime ditatorial explicitamente apoiado pelos EUA. Nesse tempo, a população sofria com graves problemas sociais que se contrastavam com o luxo e a opulência usufruída por uma minoria privilegiada. O governo de Batista ficou conhecido por sua negligência com as necessidades básicas da esmagadora maioria da sociedade e pela brutalidade com que reprimiu seus inimigos políticos.

Entre 1958 e 1959 sediados em Sierra Maestra, de onde passaram a organizar os camponeses para a luta armada, buscaram apoio de setores da burguesia contrários à ditadura de Batista e que defendiam um projeto nacionalista de respeito à propriedade privada. Em outubro de 1958 teve início a “Marcha sobre Havana”, que caiu em mãos dos rebeldes em janeiro de 1959. Deposto Batista, o novo governo defendeu a realização de uma ampla reforma agrária e controle governamental sobre as indústrias do país. Obviamente, em plena “Guerra Fria” tais proposições contrariavam diretamente os interesses dos EUA, que responderam com suspensão da importação do açúcar e outras retaliações. Dessa forma o governo de Fidel Castro acabou se aproximando do bloco soviético para que pudesse dar sustentação ao novo poder instalado. Nesse sentido, a Revolução Cubana tornou-se socialista no processo, residindo aí a sua originalidade.

OS GRANDES LIDERES DA REVOLUÇÃO CUBANA

Foi nesse cenário que um grupo de guerrilheiros se formou com o propósito de tomar o governo pela força das armas. Sob liderança de Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto Che Guevara, um pequeno grupo de aproximadamente 80 homens se espalhou em diversos focos de luta contra as forças do governo.

Conceitos e categorias-chave: imperialismo, capitalismo, dependência, revolução, guerra fria, socialismo, nacionalismo, reforma agrária.

(Lucimar Simon)

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