VAMOS DISCUTIR HISTÓRIA
“Aquele pai disse ao seu filho que a História é a ciência dos homens no tempo. Isso porque a história acompanha as transformações sofridas pelo homem através de suas gerações, ela então vence as barreiras da linha que divide o tempo em passado, presente e futuro”.
No lugar desta palavra eu colocaria, realizadas pelo homem porque ele é o principal agente modificador da natureza, da esfera terrestre a qual ele habita. O homem consegue ser quente onde só há frio, consegue ser frio onde a tanto calor, o homem consegue ser amargo onde jorra o mais puro mel, o homem conseguir gerar riquezas onde só há areia e pedras, o homem consegue gerar pobreza em solos férteis e fome em lugares muito produtivos. O homem consegue ser homem sempre no espaço e no tempo por isso a História é a ciência que estuda o homem no espaço e no tempo.
Somos homens, somos História, construímos, destruímos e reconstruímos quantas vezes for possível. Somos homens que lutamos, vencemos diferenças, mas às vezes esquecemos origens, conceitos pré-determinados pelas pela existência humana. Somos homens, somos sociedade, somos homens buscamos desmentir mentiras e justificar verdades, é somos homens donos desta história, é somos maestros que regem esta musica linda chamada vida.
Ps.
Bem foi isso sou um tanto romântico quanto a historiografia espero não ter afetado ou como eu mesmo já disse ter modificado o entendimento da história, embora duvide disso os homens influenciam homens, leiam se gostarem reflita e pratique.
(Lucimar Simon)
NESTE BLOG TENHO INTENÇAO DE PUBLICAR INFORMAÇOES HISTORICAS, FATOS, DADOS HISTORIOGRAFICOS, TRABALHOS ACADEMICOS E OUTROS ASSUNTOS PERTINENTES COM UMA REALIDADE HISTORICA E O CONTEUDO APRECIADO EM SALA DE AULA NO CURSO DE GRADUAÇAO EM HISTORIA PELA UNIVERSISDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO (UFES) ESTA IMAGEM DE FUNDO É DA DEUSA CLIO A DEUSA PROTETORA DOS HISTORIADORES
domingo, 28 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Texto: O PENSAMENTO POLÍTICO DE NICOLAU MAQUIAVEL
O PENSAMENTO POLÍTICO DE NICOLAU MAQUIAVEL
Ao observar essa breve descrição da vida de Maquiavel, podemos perceber como seu emprego na chancelaria de Florença permitiu-lhe, entrar em contato com as mais diversas experiências políticas. Suas viagens foram responsáveis pela acumulação de conhecimento e motivação na construção dos pilares de seu pensamento político. Em sua primeira viagem a França, ele vai em busca de ajuda contra a cidade de Pisa, uma vez que Florença encontrava dificuldades na guerra que travavam. Isso o leva a considerar o governo florentino como fraco, por adotar posturas nocivas ao governo que seriam explicitadas ao longo da obra O Príncipe, um estando no capítulo seis: “[...] se para executar suas obras precisam pedir ajuda a outrem, ou se podem impor-se pela força. Na primeira hipótese sempre se dão mal [...]” (MAQUIAVEL, 2007, p.51). O outro se encontra no capítulo treze: “[...] As tropas auxiliares podem ser em si mesma eficazes, mas são sempre para os que dela se valem [...]” (MAQUIAVEL, 2007, p.87).
Como apontado anteriormente, seu contato com César Bórgia, filho do papa Alexandre VI, influenciou de grande maneira seu pensamento político, sendo que grande parte do capítulo sete é, de fato, dedicada à sua pessoa, intitulado “Os novos domínios conquistados com armas alheias e boa sorte” (MAQUIAVEL, 2007, p.54). Tal título reflete o como Maquiavel considerava Bórgia, que apesar de um homem de boas qualidades e astúcia no campo das relações políticas, contava muito com sua sorte. É importante observar que tal fato ia de encontro com a concepção humanista herdada por Maquiavel no embate entre virtù e fortuna.
Sua experiência diplomática mostra em linhas mais gerais como todos esses líderes que Nicolau Maquiavel teve contato em seu período de exercício de seu cargo na chancelaria da República Florentina, não tiveram a habilidade para enfrentar as mudanças nas reviravoltas da roda da fortuna. Ele pode observar no palco das ações como agia cada um desses líderes, sendo muito importantes para a criação e o desenvolvimento de sua filosofia política. Conforme pode-se observar na leitura de O Príncipe, Maquiavel entra na discussão; se, é melhor para um príncipe ser amado ou temido, ser liberal ou parcimonioso, para afirmar duas coisas: “[...] Reconhecemos todos, que seria muito louvável que um príncipe possuísse todas as boas qualidades acima enumeradas [...]” (MAQUIAVEL, 2007, p.97). E seguindo este pensamento: “[...] É necessário, portanto, que o príncipe que deseja manter-se aprenda a agir [...], em cada caso, conforme seja necessário [...]” (MAQUIAVEL, 2007, p.97)
Somou-se também a sua experiência, o conhecimento profundo sobre os pensadores da história clássica, principalmente os romanos como Cícero e Tito Lívio, e as histórias de Brutus que matou seus filhos pela república, no desenvolvimento de sua noção de moral.
Texto cedido por Jean Vitor Rossetto Caneva (Historia Ufes)
(Lucimar Simon)
Ao observar essa breve descrição da vida de Maquiavel, podemos perceber como seu emprego na chancelaria de Florença permitiu-lhe, entrar em contato com as mais diversas experiências políticas. Suas viagens foram responsáveis pela acumulação de conhecimento e motivação na construção dos pilares de seu pensamento político. Em sua primeira viagem a França, ele vai em busca de ajuda contra a cidade de Pisa, uma vez que Florença encontrava dificuldades na guerra que travavam. Isso o leva a considerar o governo florentino como fraco, por adotar posturas nocivas ao governo que seriam explicitadas ao longo da obra O Príncipe, um estando no capítulo seis: “[...] se para executar suas obras precisam pedir ajuda a outrem, ou se podem impor-se pela força. Na primeira hipótese sempre se dão mal [...]” (MAQUIAVEL, 2007, p.51). O outro se encontra no capítulo treze: “[...] As tropas auxiliares podem ser em si mesma eficazes, mas são sempre para os que dela se valem [...]” (MAQUIAVEL, 2007, p.87).
Como apontado anteriormente, seu contato com César Bórgia, filho do papa Alexandre VI, influenciou de grande maneira seu pensamento político, sendo que grande parte do capítulo sete é, de fato, dedicada à sua pessoa, intitulado “Os novos domínios conquistados com armas alheias e boa sorte” (MAQUIAVEL, 2007, p.54). Tal título reflete o como Maquiavel considerava Bórgia, que apesar de um homem de boas qualidades e astúcia no campo das relações políticas, contava muito com sua sorte. É importante observar que tal fato ia de encontro com a concepção humanista herdada por Maquiavel no embate entre virtù e fortuna.
Sua experiência diplomática mostra em linhas mais gerais como todos esses líderes que Nicolau Maquiavel teve contato em seu período de exercício de seu cargo na chancelaria da República Florentina, não tiveram a habilidade para enfrentar as mudanças nas reviravoltas da roda da fortuna. Ele pode observar no palco das ações como agia cada um desses líderes, sendo muito importantes para a criação e o desenvolvimento de sua filosofia política. Conforme pode-se observar na leitura de O Príncipe, Maquiavel entra na discussão; se, é melhor para um príncipe ser amado ou temido, ser liberal ou parcimonioso, para afirmar duas coisas: “[...] Reconhecemos todos, que seria muito louvável que um príncipe possuísse todas as boas qualidades acima enumeradas [...]” (MAQUIAVEL, 2007, p.97). E seguindo este pensamento: “[...] É necessário, portanto, que o príncipe que deseja manter-se aprenda a agir [...], em cada caso, conforme seja necessário [...]” (MAQUIAVEL, 2007, p.97)
Somou-se também a sua experiência, o conhecimento profundo sobre os pensadores da história clássica, principalmente os romanos como Cícero e Tito Lívio, e as histórias de Brutus que matou seus filhos pela república, no desenvolvimento de sua noção de moral.
Texto cedido por Jean Vitor Rossetto Caneva (Historia Ufes)
(Lucimar Simon)
domingo, 14 de novembro de 2010
Texto: DIVISÃO GEOGRAFICA REGIONAL DO BRASIL
DIVISÃO GEOGRAFICA REGIONAL DO BRASIL
A geografia é a ciência que estuda diversos aspectos relacionados ao planeta Terra, divisões territoriais, relevos, morfologia e outros assuntos exclusivos da geografia como particularidades do homem com a natureza e suas implicações diretas e indiretas existentes por ações exclusivamente humanas. A divisão do território em regiões de acordo com certas características, e critérios, porém com objetivações meramente políticas e administrativas, as divisões são realizadas arbitrariamente ocasionando alguns desconfortos em alguns fatores gerais dos territórios.
A divisão de uma região administrativa é quase sempre fixa e estas, são seriamente conservadas, pois elas demarcam o território de cada estado, cidade ou distrito que compõe a unidade federativa do país. A centralização em uma capital federal é muito importante, mas a síntese deve ser organizada visando uma melhor estrutura da administração territorial. As diferenças climáticas entram em contradição dentro de uma própria região e isso se faz mais intenso de uma região para outra a exemplo temos o Nordeste e a região Amazônica onde as diferenças climáticas são visivelmente notórias.
É realmente notório e aceitável pelos geógrafos que essa divisão seja realizada pela maior aproximação das relações climáticas e geograficamente semelhantes, afirmando ser melhor a divisão na avaliação dos fatores naturais como relevo, fauna, flora, o método geográfico seria ideal para substituir o modo administrativo segundo um grande geógrafo, Georg von Mayr que junto a outros grandes nomes defendia esta divisão para o país. O IBGE teve a iniciativa em 1938 e firmou algumas medidas que foram acatadas e os órgãos reguladores através de acordos iniciaram esta divisão atual. Sendo estas divisões sociais, econômicas, ou políticas elas sempre afetarão diretamente setores da sociedade.
Um ponto importante a se considerar é que estes fatores problemáticos ligados a divisão territorial não está somente vinculado ao Brasil, inclusive países europeus também até hoje buscam uma melhor divisão de sua s regiões. Temas são constantemente divulgados em revistas e livros especializados neste assunto e o mais recente faz menção a Inglaterra e País de Gales, onde é enfocado situações do regionalismo destes países, e E.W. Gilbert, mostra como é grande a diversidade das regiões e como elas estão factualmente mal dividas pelos traços que seriam corretos aos dizeres da concepção que seria geográfico natural, e todos os fatores que a ele estão associados. Caso análogo ocorre em Portugal onde, o geógrafo Aristides de Amorim Girão descreve que, neste caso o numero de divisões são ainda maiores e isto o faz ser mais caótico o qual seria melhor fazer as coincidir com as divisões civis e administrativas. Mas ao contrário temos países como França, (estatístico) e recentemente tem-se a Alemanha (econômico) a primeira desde seus primórdios tem uma divisão aleatória, a qual não isenta de problemas com tomadas de decisões e outros aspectos.
O que todos geográficos aconselham é que essas divisões sejam feitas o mais próximo possível de uma medida natural e geográfica a qual seria a melhor a ser considerada e não algo arbitrário ou mera escolha política onde o fator econômico prevalece a outros, dificultando e deslocando funções realmente importantes para determinadas regiões. Como não seria difícil de acreditar uma divisão muito bem aceita pelos geógrafos é a dos Estados Unidos a qual uma região representa algo que qualquer autor quando afirmar algo sobre um território não fica duvidas de quais Estados a ela estão sinalizados.
Um conceito de região natural não depende de uma só característica para sua definição, porém de uma analise de diversas características as quais fundamentariam uma situação sócio econômico e politicamente correta para todos os setores e ecos sistemas natural, algo que não dificultaria o estudo em sua plenitude natural, sem algo forçado por coisas e ações políticas. Então por ultimo os geógrafos defendem uma divisão para cada tipo de analise a qual se dividiria em administrativas, econômicas, políticas, estatísticas, naturais e outras.
Mas na impossibilidade de tal façanha que seja feito uma com respeito máximo aos mínimos critérios geográficos naturais uma vez que um dos principais problemas é a determinação das regiões naturais e isso depende de um conhecimento especifico do território e fundamentalmente enorme competência dos geógrafos envolvidos na tarefa de divisão das regiões, analisando e explicando todos os fatores e fatos geográficos existentes em cada território. Mas abemos que as concepções políticas e econômicas sempre prevaleceram sobre os fatos sociais e geograficamente naturais, onde por afirmação de especialista está longe a sua obtenção a qual se prende em objeções ambiciosas dos administradores das regiões e territórios do Brasil e do mundo.
(Lucimar Simon)
domingo, 7 de novembro de 2010
Texto: DIVISÕES, RECORTES, PARTILHAS: ISTO ESTA MUDANDO. O QUE HÁ PARA APRENDER?
DIVISÕES, RECORTES, PARTILHAS: ISTO ESTA MUDANDO. O QUE HÁ PARA APRENDER?
ZILA MESQUITA
A autora expõe sobre a divisão territorial brasileira as questões de aceitação e não aceitação das divisões, neste momento ela afirma a dificuldade em se dividir algo, levando em conta o fator de aceitação dos seres humanos, bem como outros fatores de territorialidade.
Bem, se a aceitação da divisão é algo questionável no âmbito individual, imagine isto transferido para uma coletividade a qual poderá aumentar ou não um grau de insatisfação ou satisfação. Sempre que a sociedade se expressa geograficamente é através de limites, diferenças, fronteiras e divisões regionais ou nacionais, a diferenciação física, relevo, clima, solo e outros aspectos simples de divisão, até a linguagem pode ser considerável uma relação não muito positiva de divisão.
Sabemos que o fator econômico é o maior entre todos causadores da divisão territorial, e este tem forte influência nas mutações dos espaços geográficos, a diferenciação espacial como também as mutações podem auxiliar no entendimento da divisão, recortes e partilhas. Várias vezes a História e a Geografia testemunharam profundas alterações no mapa mundial, foram guerras, conflitos, anexação territorial, entre outros que causavam separação ou união de territórios.
Logo confirmamos que o fator econômico está intimamente ligado com as mutações e estas são significantes na sociedade onde esta atuando. Ações do pós-guerra foram muito relevantes para a retomada do crescimento econômico e isso segundo autores são fatores claros das situações de divisão e diferenciação territorial. O mundo contemporâneo não esta muito intimo com essa união e separação de territórios e isso não é mais tão comum nos tempos atuais, porém temos vestígios de um individualismo espacial.
Varias vertentes da área acadêmica estão voltadas a pesquisas e respostas sobre a divisão e diferenciação dos territórios. As décadas de 60 e 70 foram testemunhas de grandes avanços nas formas de divisão territorial, e isso teve maior base na regionalização que resultaram nos espaços nacionais e regionais segundos critérios de homogeneidade, polarização e centralidade. O reconhecimento de um território como próprio é o ponto de partida dos acordos de convivência territorial do nacionalismo e do regionalismo.
(Lucimar Simon)
ZILA MESQUITA
A autora expõe sobre a divisão territorial brasileira as questões de aceitação e não aceitação das divisões, neste momento ela afirma a dificuldade em se dividir algo, levando em conta o fator de aceitação dos seres humanos, bem como outros fatores de territorialidade.
Bem, se a aceitação da divisão é algo questionável no âmbito individual, imagine isto transferido para uma coletividade a qual poderá aumentar ou não um grau de insatisfação ou satisfação. Sempre que a sociedade se expressa geograficamente é através de limites, diferenças, fronteiras e divisões regionais ou nacionais, a diferenciação física, relevo, clima, solo e outros aspectos simples de divisão, até a linguagem pode ser considerável uma relação não muito positiva de divisão.
Sabemos que o fator econômico é o maior entre todos causadores da divisão territorial, e este tem forte influência nas mutações dos espaços geográficos, a diferenciação espacial como também as mutações podem auxiliar no entendimento da divisão, recortes e partilhas. Várias vezes a História e a Geografia testemunharam profundas alterações no mapa mundial, foram guerras, conflitos, anexação territorial, entre outros que causavam separação ou união de territórios.
Logo confirmamos que o fator econômico está intimamente ligado com as mutações e estas são significantes na sociedade onde esta atuando. Ações do pós-guerra foram muito relevantes para a retomada do crescimento econômico e isso segundo autores são fatores claros das situações de divisão e diferenciação territorial. O mundo contemporâneo não esta muito intimo com essa união e separação de territórios e isso não é mais tão comum nos tempos atuais, porém temos vestígios de um individualismo espacial.
Varias vertentes da área acadêmica estão voltadas a pesquisas e respostas sobre a divisão e diferenciação dos territórios. As décadas de 60 e 70 foram testemunhas de grandes avanços nas formas de divisão territorial, e isso teve maior base na regionalização que resultaram nos espaços nacionais e regionais segundos critérios de homogeneidade, polarização e centralidade. O reconhecimento de um território como próprio é o ponto de partida dos acordos de convivência territorial do nacionalismo e do regionalismo.
(Lucimar Simon)
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