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domingo, 7 de novembro de 2010

Texto: DIVISÕES, RECORTES, PARTILHAS: ISTO ESTA MUDANDO. O QUE HÁ PARA APRENDER?

DIVISÕES, RECORTES, PARTILHAS: ISTO ESTA MUDANDO. O QUE HÁ PARA APRENDER?

ZILA MESQUITA

A autora expõe sobre a divisão territorial brasileira as questões de aceitação e não aceitação das divisões, neste momento ela afirma a dificuldade em se dividir algo, levando em conta o fator de aceitação dos seres humanos, bem como outros fatores de territorialidade.

Bem, se a aceitação da divisão é algo questionável no âmbito individual, imagine isto transferido para uma coletividade a qual poderá aumentar ou não um grau de insatisfação ou satisfação. Sempre que a sociedade se expressa geograficamente é através de limites, diferenças, fronteiras e divisões regionais ou nacionais, a diferenciação física, relevo, clima, solo e outros aspectos simples de divisão, até a linguagem pode ser considerável uma relação não muito positiva de divisão.

Sabemos que o fator econômico é o maior entre todos causadores da divisão territorial, e este tem forte influência nas mutações dos espaços geográficos, a diferenciação espacial como também as mutações podem auxiliar no entendimento da divisão, recortes e partilhas. Várias vezes a História e a Geografia testemunharam profundas alterações no mapa mundial, foram guerras, conflitos, anexação territorial, entre outros que causavam separação ou união de territórios.

Logo confirmamos que o fator econômico está intimamente ligado com as mutações e estas são significantes na sociedade onde esta atuando. Ações do pós-guerra foram muito relevantes para a retomada do crescimento econômico e isso segundo autores são fatores claros das situações de divisão e diferenciação territorial. O mundo contemporâneo não esta muito intimo com essa união e separação de territórios e isso não é mais tão comum nos tempos atuais, porém temos vestígios de um individualismo espacial.

Varias vertentes da área acadêmica estão voltadas a pesquisas e respostas sobre a divisão e diferenciação dos territórios. As décadas de 60 e 70 foram testemunhas de grandes avanços nas formas de divisão territorial, e isso teve maior base na regionalização que resultaram nos espaços nacionais e regionais segundos critérios de homogeneidade, polarização e centralidade. O reconhecimento de um território como próprio é o ponto de partida dos acordos de convivência territorial do nacionalismo e do regionalismo.

(Lucimar Simon)

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