Páginas

domingo, 4 de abril de 2010

Texto: REVOLUÇÃO INGLESA

REVOLUÇÃO INGLESA

Antonio Marco Mondaini

O Respeito aos Direitos dos Indivíduos

O autor vai aqui acompanhar a transição do feudalismo para o capitalismo na Europa centro ocidental, uma nova visão de mundo se impôs de forma progressiva. Os processos de secularização, nacionalização e individualização foram jogando por terra o tradicionalismo embutido na milenar percepção teológica das coisas alimentada pela Igreja Católica Romana. Um dos acontecimentos mais significativos dessa passagem deu-se justamente com o desenvolvimento de uma consciência histórica da desigualdade. A diferenciação natural existente entre os homens não implica a existência da desigualdade natural entre eles. Entretanto, o indiscutível ponto de partida para o desenvolvimento dos direitos de cidadania tem sua localização no século XVII. Foi quando um país se envolveu naquela que é considerada a primeira revolução burguesa da historia.

Com o advento do cristianismo, uma primeira inflexão se dá. O tempo cíclico é substituído pelo tempo linear, tornando concebível a existência de um acontecimento como fato único irrepetível. O singular e o particular sobem a tona como possibilidades concretas. O exemplo do nascimento de Jesus Cristo está ai a confirmar a existência do novo que nunca mais acontecera da mesma forma. Nos séculos XIV e XVI, a sociedade feudal da Europa centro ocidental viveu um período de crise geral. Abriu-se então um longo período de transição ao capitalismo, transição esta que se deu de forma mais acelerada em países como Inglaterra e França, e de maneira bem mais lenta naquilo que na segunda metade dói século XIX, viria a ser chamado Alemanha e Itália.

Nessa passagem revolucionaria, três mudanças nas estruturas econômicas são levadas a cabo. Em primeiro lugar, a predominância da agricultura é substituída pela preponderância da produção industrial, em segundo lugar, a precariedade dos meios de locação dá lugar a uma rede de transporte cada vez mais rápida e diversificada. Em terceiro lugar as crises periódicas de subsistência que atravessaram o feudalismo transmutam-se em crises de superprodução e de baixa de preços. Embora represente historicamente a manutenção e continuidade da dominação aristocrática rural, o Estado absolutista, em sua dinâmica própria, acabou favorecendo a afirmação e expansão de determinados setores burgueses de seu interior.

De acordo com Thompson (aqui nega o caráter revolucionário momentâneo dando valor ao antes e ao depois) e Anderson (incompleta nas partes aristocracia burguesia, impura com característica religiosa, prematura no movimento da classe trabalhadora.) teria enquadrado a história do processo revolucionário inglês, durante o século XVII, nas molduras da experiência revolucionaria francesa do século XVIII. Os dois se contrapõem sobre os princípios e o desenvolvimento da Revolução Inglesa. Christopher Hill defende que em 1640-1660 o poder estatal passou para uma nova classe social, abrindo assim o caminho para o modo de produção capitalista. Todavia o autor segue dando exemplos de diversas interpretações sobre a revolução entre outros cita Locke fala sobre a participação efetiva deles na construção de um aporte teórico explicativo desse momento tão importante.

O autor vai dizer que a cidadania liberal foi o primeiro grande passo para a libertação e rompimento com a figura do súdito que tinha apenas e tão somente deveres a prestar. Porem seus fundamentos universais, “todos são iguais perante a lei” traziam em si a necessidade histórica de um complemento fundamental: a inclusão dos despossuídos e o tratamento dos “iguais com igualdade e dos desiguais com desigualdade” mas também afirma o autor que essa é uma luta continua que dura ate os dias atuais.

(Lucimar Simon)

Um comentário:

Paulo Tamburro disse...

BELO TEXTO, E FELIZ PÁSCOA.

UM CONVITE:

O BLOG COMO ERA FÁCIL FAZER SEXO CONVIDA VOCÊ PARA O

RENASCIMENTO DO AMOR ROMÂNTICO.


A CRÔNICA “é DA TROMPA DE EUSTÁQUIO À TROMPA DE FALÓPIO, OU SIMPLESMENTE BOLERO.

DEPOIS QUE VOCÊ PASSAR POR LÁ, DÊ UMA PASSADA NO, HUMOR EM TEXTO, POIS AS GORDAS GOSTOSAS MERECEM NOSSO CARINHO.

Mais tarde quando você sentir saudade do bolero, acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=yEvesEeFsTc&feature=related


UM ABRAÇÃO CARIOCA.