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domingo, 13 de janeiro de 2013

Texto: SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA

Texto: SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Orientadora: Geciane Soares
Escola: EEMF. Suzete Cuendet
Estagiário: Lucimar Simon
Publico alvo: Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
Local: Auditório da EEMF. Suzete Cuendet

Tempo das Atividades: Aproximadamente 2 horas

 

PALESTRA: SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA

 

A ORIENTAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS

 

INTRODUÇÃO


Adolescência é uma das etapas do desenvolvimento humano caracterizada por alterações físicas, psíquicas e sociais, sendo que estas duas últimas recebem interpretações e significados diferentes dependendo da época e da cultura na qual está inserida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, adolescente é o indivíduo que se encontra entre os dez e vinte anos de idade. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece outra faixa etária: dos doze aos dezoito anos. Daniel Sampaio[1] define adolescência como sendo uma etapa do desenvolvimento, que ocorre desde a puberdade à idade adulta, ou seja, desde a altura em que as alterações psicobiológicas iniciam a maturação sexual até à idade em que um sistema de valores e crenças se enquadra numa identidade estabelecida.
Atualmente a estrutura social da família está passando por inúmeras mudanças, com isso a escola passa a ser um forte contexto para o desenvolvimento de uma educação sexual que promova ao adolescente e à criança um senso de auto-responsabilidade e de compromisso para com sua própria sexualidade. O Programa de Orientação Sexual na escola deve ser um espaço para reflexão sobre a educação sexual, assegurando o conhecimento das informações que não foram obtidas em casa, erradicando preconceitos e possibilitando espaços para a discussão de emoções e valores. Mas se deve deixar claro que a escola não pretende substituir a família na educação sexual, e nem a família deve esperar da escola isso, pois este é um papel de toda a sociedade. A orientação sexual trilha um caminho de discussões sobre a sexualidade com a pretensão de gerar discussões em casa.

Sabemos que a sexualidade deve ter a participação de todos os envolvidos e isso tem que ser assertivo entre pais, alunos, professores, coordenadores e profissionais envolvidos diretamente e indiretamente na educação destes alunos. Neste momento são envolvidos todos os profissionais de todas as disciplinas, causando uma interdisciplinaridade nas séries envolvidas nessa palestra.

TEMAS ABORDADOS

Ø  Sexualidade na Adolescência (Psicóloga)

Ø  Conhecimento do Próprio Corpo (Médico)

Ø  Gravidez na Adolescência e Doenças Sexualmente Transmissíveis (Médico)

Ø  Transtornos Alimentares e Cuidados com o corpo (Nutricionista)

Ø  Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos (Assistente Social)

OBJETIVO GERAL

  • Desenvolver um trabalho com caráter educativo, informativo, reflexivo e preventivo com a temática sexualidade, junto a pais, professores e alunos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Propor à escola alternativas de trabalho com o tema sexualidade considerando ás expectativas dos professores, pais e alunos a respeito do mesmo.
  • Desenvolver com os professores a discussão e reflexão sobre a temática sexualidade e sua abordagem na escola.
  • Promover encontros informativos e reflexivos com os pais dos alunos para tratar assuntos referentes à temática sexualidade.
  • Trabalhar com os alunos a educação sexual e os sub-temas relacionados ao assunto em forma de dinâmicas de grupos e oficinas, a fim de fornecer informações e esclarecer dúvidas sobre o tema.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As proeminências do objetivo geral devem estar contidas dentro dos objetivos específicos os que possibilitaram uma extensão dos assuntos abordados, não limitando este trabalho ao dia da palestra, mas sim dando continuidade durante a formação e progresso do ano letivo. Isto visara uma compreensão assertiva sobre os assuntos aqui abordados o qual despertara interesses de pais e alunos numa constante busca por informações mais especificas e detalhadas sobre suas particularidades.

Os horários e dias estarão previamente sendo definidos assim que obtivermos respostas positivas dos palestrantes contatados e a confirmação quanto sua eventual participação visando também à disponibilidade do auditório e a não alteração da rotina normal da funcionalidade da escola.   

(Lucimar Simon)


[1] Daniel Sampaio é coordenador do Núcleo de Estudos do Suicídio do Hospital de Santa Maria. Foi um dos introdutores, em Portugal, da Terapia Familiar, a partir da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar (fundada em 1979). Tem-se dedicado ao estudo dos problemas dos jovens e das suas famílias, através de trabalhos de investigação na área da Psiquiatria e da Adolescência

Um comentário:

Anônimo disse...

EU GOSTEI MUITO DESSES TEXTOS PQ FALA MUITO O QUE ESTA ACONTECENDO NOS DIA DE HOJE EM MUITOS LUGARES