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domingo, 16 de setembro de 2012

Texto: AVALIAÇÃO CURRICULAR - SEDU / ES 2008



AVALIAÇÃO CURRICULAR - SEDU / ES 2008

Nota-se que o mesmo é uma reprodução de currículo anteriores.
Com perspectiva evolucionista a partir de uma visão européia e norte-americana.
Tem uma concepção marxista, o que torna o currículo com uma visão idealizadora, puramente em aspectos econômicos.
Possui uma deslocação da América do cenário histórico até o século XV, onde inclui o Brasil e os povos pré-colombianos em um único capítulo á parte.
Faz uma delimitação do próprio conteúdo valorizando sua própria visão.
Estende-se uma temática muito grande e superficial no processo de evolução do homem dentro dos conceitos de Antiguidade, Neolítico, Paleolítico até a Clássica.
Os conteúdos estão deslocados de sua cronologia, onde não são feitas ligações e implicações dos acontecimentos externos e internos com o Brasil.
Visão linear que mostra os conteúdos fragmentados não mostrando as concomitâncias dos acontecimentos.
Falta de articulações entre os temas centrais indispensáveis para entendimento do processo que move uma sociedade: economia, política, social e cultura.
Falta contextualizar, situar o aluno num espaço de tempo, uma vez que seu conteúdo é básico como um plano de aula.
Não elimina a periodização tradicional da história seguindo a mesma lógica de apresentação e divisão de tempo e espaços.
Prega um discurso de verdades absolutas e uma divisão pessimista da sociedade no tempo histórico.
A maioria de suas referencias e bibliografias são de orientações marxistas o que norteia uma única concepção histórica.
Anacronismos e antagonismos freqüentes em seus conteúdos.
Não menciona o Espírito Santo e sua história no seu corpo curricular.

(Lucimar Simon)

domingo, 9 de setembro de 2012

Texto: SOBRE A INGLATERRA



SOBRE A INGLATERRA

A Inglaterra industrializou-se cerca de um século antes de outras nações, por possuir uma série de condições históricas favoráveis dentre as quais, destacaram-se: a grande quantidade de capital acumulado durante a fase do mercantilismo; o vasto império colonial consumidor e fornecedor de matérias-primas, especialmente o algodão. A mudança na organização fundiária, com a aprovação dos cercamentos dos campos para a criação de ovinos que alimentariam com matéria-prima as fábricas de tecidos recém instaladas. Esta ação foi responsável por um grande êxodo no campo, e conseqüentemente pela disponibilidade de mão-de-obra abundante e barata nas cidades. Outro fator determinante foi à existência de um Estado liberal na Inglaterra, que desde 1688 com a Revolução Gloriosa. Essa revolução que se seguiu à Revolução Puritana (1649), transformou a Monarquia Absolutista inglesa em Monarquia Parlamentar, libertando a burguesia de um Estado centralizado e intervencionista, que dará lugar a um Estado Liberal Burguês na Inglaterra um século antes da Revolução Francesa.

Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas a vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.

(Lucimar Simon)

domingo, 2 de setembro de 2012

Texto: VALENTINIANO III ESTABELECEU A PRIMAZIA DO PAPADO (445)



VALENTINIANO III ESTABELECEU A PRIMAZIA DO PAPADO (445)

A documentação produzida pela Igreja é pouco rica de detalhes para esclarecer a real intenção do documento, logo a sua ação era muito imediata sem maior elaboração e aplicação de recursos teórico-metodológicos, sendo estes documentos em sua maioria hoje estudados e questionando por estudiosos, antropólogos, historiadores e pesquisadores religiosos entre outros leigos. O Bispo de Roma é o Bispo da Santa Sé e é referido na tradição católica como o Papa. O Bispo de Roma é o sucessor do apóstolo Pedro na Igreja de Roma, e por isso possui uma primazia sobre os demais bispos da Igreja desde a Antiguidade.

A primazia papal é a autoridade monárquica do bispo de Roma, na Santa Sé, sobre as diversas Igrejas que compõem a Igreja Católica em seus ritos latino e oriental. Também é conhecida como “primado do Pontífice Romano”, “primado de Pedro” e outras expressões correlatas. As Igrejas Ortodoxas consideram que o bispo de Roma tem apenas uma primazia de honra, que, desde o cisma de 1054, não tem uma grande força. Muitas vezes os Imperadores, querendo impor sua vontade a Cristandade, sabiam que para isso ser feito era necessário a aprovação do Bispo de Roma, e por isso, os Bispos de Roma sofreram exílios e perseguições.

À medida que nos adiantamos no decorrer dos séculos, vão aumentando em número e significado os textos e fatos que atestam o primado de Roma. Visando a brevidade, pode-se limitar a recordar que, por ocasião dos litígios teológicos verificados do século IV em diante, a Sé de Roma foi geralmente tida como supremo tribunal de apelo, donde os teólogos e os simples fiéis, bispos, patriarcas tanto do Ocidente como do Oriente, esperavam ouvir a palavra da verdade.

(Lucimar Simon)