CONSTANTINO: UM IMPERADOR CRISTAO?
A origem de vários documentos faz da história uma coisa ainda mais intrigante, sua analise textual e empírica faz com que historiadores e pesquisadores de todo mundo levantem hipóteses relacionem teorias e criem mecanismos para sua comprovação e real valor cientifico e histórico para a humanidade.
Entrando vencedor em Roma, Constantino foi bem acolhido pelo povo e pelos mais abastados. Mandou matar um filho de Maxêncio e alguns de seus amigos. Reparou os aquedutos com dinheiro do próprio bolso. Aceitou sem problemas a bajulação e as honras “divinas” dos seus súditos pagãos.
O Édito de Milão (fevereiro de 313 d.C.), deu ao Cristianismo (e a todas as outras religiões) o estatuto de legitimidade, atribuindo um status legal ao cristianismo como reconhece o princípio da liberdade de crença. Conhecido também como Édito da Tolerância, declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente do Cristianismo. O édito foi emitido nos nomes do tetrarca ocidental Constantino I, o grande, e Licínio, o tetrarca Oriental.
A aplicação do Édito fez devolver os lugares de culto e as propriedades que tinham sido confiscadas aos cristãos e vendidas em hasta pública: "... o mesmo será devolvido aos cristãos sem pagamento de qualquer indenização e sem qualquer fraude ou decepção..." buscando sobre tudo, possibilitar a realização do propósito de instaurar a tranqüilidade pública.
Aparentemente o édito buscou conseguir a benevolência divina sem importar qual fosse o culto, dado o sincretismo que naquela época praticava Constantino, que a pesar de favorecer a Igreja, durante um tempo continuou dando culto ao Sol Invicto.
Na tentativa de consolidar a totalidade do Império Romano sob o seu domínio, Licínio em breve marchou contra Constantino I. Como parte do seu esforço de ganhar a lealdade do seu exército, Licínio dispensou o exército e o serviço civil da política de tolerância do Édito de Milão, permitindo-lhes a expulsão dos cristãos. No final, por volta de 324 d.C., Constantino ganhou o domínio de todo o Império e ordenou a execução de Licínio, por traição. O texto fez-se conhecido por meio de uma carta escrita no ano de 313 aos governadores das províncias, que está recolhida nos escritos de Eusébio de Cesárea (História Eclesiástica 10, 5) e Lactancio (De mortibus persecutorum).
(Lucimar Simon)
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