ÉDITO DE TESSALÔNICA
Pelo Edito de Tessalónica, em fevereiro de 380 d.C., os imperadores do império romano do ocidente e oriente estabeleceram que o Cristianismo tornar-se-ia a religião oficial do mesmo império, sendo imposta a toda a população, abolindo assim todas as práticas politeístas dentro dos domínios do Império, pelo qual todos os súditos eram obrigados a seguirem a ortodoxia católica.
Sobretudo à problemas políticos enfrentados no final do século IV, Graciano associa ao poder imperial Teodósio (General cristão que encontrava-se retirado da vida pública), onde, principalmente, sob a influência deste último, Graciano adota medidas restritivas severas à práticas pagãs e contra o próprio paganismo.
Juntamente com o imperador Graciano do Ocidente, o imperador Teodósio, soberano do Oriente, promulgam a fé da Igreja Católica com força de lei no Império, através do Édito de Tessalônica, elevando o cristianismo à religião de Estado. Seria católico somente quem observasse tal lei, devendo os demais ser considerados “insensatos” e “dementes”. Aparentemente a política imperial baseava-se na utilização da Igreja como aliada, na medida em que esta era uma instituição hierarquizada e centralizada e que nesse sentido, contribuiria para justificar a centralização do poder.
(Lucimar Simon)
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