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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Texto: O HOMEM É FRUTO DO MEIO

O HOMEM É FRUTO DO MEIO

O homem é produto do meio em que vive, isso faz com que ele seja parte integrante de um sistema o qual seleciona e deixam as margens os menos favorecidos. O desemprego agregado à má qualificação profissional desloca uma grande massa da população para o fundo de um abismo, o qual a cada dia aumenta deliberadamente a distância econômica entre ricos e pobre, alavanca os níveis de uma realidade que transparece a luz do sol ou da lua. Uma diferença social e econômica aliada a uma crise de identidade individual lança famílias inteiras a marginalidade social, fazendo aumentar a violência transfigurada, numa indiferença pelas condições de vida impostas as pessoas.

Com isso, as elites da sociedade protegem-se atrás de muros e grades, circuitos internos e vigilância particular em suas propriedades e residência, que variavelmente são invadidas pela desigualdade social que vai a busca de algo que falta a sua condição desesperada. A estrutura da família é abalada, surge como fato inevitável, onde pais e filhos não se entendem ocasionando perda da identidade familiar e isso faz escapar as bases para o desenvolvimento de um comportamento humano correto. A solução com certeza não é imediata e sim em longo prazo, porém exige atitude imediata, tanto dos governos, quanto da iniciativa privada, também não é dispensado a força de vontade da massa popular deste país.

A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS
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Texto é uma palavra, frase, oração, gesto ou imagem que traduz algum sentido para o emissor e o receptor. Este provérbio tem muitas interpretações e a cada indivíduo que o lê em ocasiões diversas pode concluir nova concepção de seu conteúdo predefinido. A população possui as vozes roucas, que não produz um eco longo ou correspondente a sua necessidade real. Quando se comprara tais necessidades, é constatada uma quebra em determinado período analisado, pois muitas vezes o povo proclama uma voz a qual nem sempre atende suas perspectivas. A história é marcada pôr momentos que atualmente são considerados injustos, porém os mesmos eram constados como corretos naquela sociedade.

Quando vozes pediram diretas já, elas não sabiam os poderes que estavam adquirindo em suas mãos, quando o povo vai a urna eleitoral e libera um grito surdo fazendo uma escolha de suas representações no congresso ou governo federal. Para o povo é necessário ter voz, porém que essa tenha uma direção e intensidade correta, a qual refletirá nos dias seguintes, e o eco, poderá agradá-lo ou não, tudo dependerá de sua escolha, de sua voz..

(Lucimar Simon)

Um comentário:

Ana Paula disse...

Texto incrivel.