DE CIVILLITE MOROUM PUERILIUM
(Erasmo de Roterdam)
Cristianismo e paganismo, aristocracia e camponeses, são idéias antagônicas ligando o processo de conceituação de civilização no ocidente. As línguas as novas aglomerações e os estado já se fortalecendo a formação e costumes que ainda hoje são bem evidenciados e caracterizados na sociedade ocidental. Erasmo de Rotterdam é quem perecia o estudo e é pluralmente reproduzido em diversas épocas por seus seguidores, que influenciam todas as gerações seguintes.
“De Civillite Moroum Puerilium 1530”.
Tratando de maneiras, comportamentos, etiquetas do inicio do século XVI, Erasmo vai delinear os costumes e traçar um perfil de comportamento da sociedade da época dentro de suas horas mais costumeiras como passeios, refeições, visitas, trabalhos, privacidade conjugal, etc. Estes registros foram feitos por compiladores, e vão descrever não o que se tem de mais grandioso, mas sim o que se tinha de mais costumeiro nos comportamentos das pessoas, coisas embutidas numa mesma tradição e atravessam o tempo e ainda faze-se presente porem agora modificado suas características.
Os trabalhos dos humanistas são espécies de pontes que ligam a idade Media aos Tempos Modernos. Isso vai atingir níveis preponderantes na Europa sobre tudo na França, aonde as idéias de Rotterdam vão se vistas como caracterizadora da Idade Media, mas também com rompedoras e criadora de novos padrões futuros. A sociedade estava em transição o mesmo acontecia com seus costumes e maneiras comportamentais. O tratado de Rotterdam surge numa época de reorganização e reagrupamento social seguida de reestruturação política, econômica e cultural. A França sempre se destaca na dianteira dos acontecimentos e inovações seguida por Alemanha, Inglaterra e Itália onde seus escritores fazem questão de divulgarem essas inovações comportamentais da civilização ocidental européia.
Nesta parte são discorridos vários exemplos de comportamentos a mesa durante vários anos isso incluindo diversas pessoas e diversas idades generalizando todos. Ao tratados do século XVI sobre as boas maneiras são obras da nova aristocracia de corte, que esta se aglutinando aos poucos a partir de vários elementos de varias origens sociais, e com ela vai surgir diferentes códigos de comportamentos. No século XVI aumenta a riqueza e com ela progridem as classes medias. A civilidade ganha um novo alicerce religioso e cristão, a Igreja passa a ser como tantas vezes difusor de estilos de comportamento pelos extratos mais baixos da sociedade.
O uso de talheres garfos e facas são vagarosamente inseridos nas mesas e banquetes, mas como esse objeto tão perigoso circularia numa mesa onde seus ocupantes eram sempre grandes e bravos cavaleiros que tinha a disposição da luta em suas veias? Porem são poucas as restrições quanto seu uso nas alimentações a mesa. As proibições às facas ficavam mesmo por conta de alguns poucos detalhes porem não menos ricos em suas observâncias. O garfo surge com o propósito de se levar a comida ate a boca e dispensar assim o uso dos dedos para tal função e como a faca tem diversas atribuições estéticas e de civilidade humana.
As funções corporais também são analisadas e a elas são dadas regras e entonação de comportamento dentro de um rígido e complexo ditado do certo e errado comparado sendo pelos hábitos aristocráticos e pelos hábitos camponeses. Sendo assim Erasmo funciona como novo padrão de vergonha e repugnância de hábitos mal vistos como comportamentos adequados.
Crianças, idosos, adultos todos são incorporados nas mudanças embora caracterizados por uma discrepância entre adultos e crianças esses padrões possuem suas funcionalidades que tornam se a diferenciação de uma sociedade. A elevação dos costumes e modos sociais. Os hábitos higiênicos também foram denotados pelo nosso critico de etiquetas, e não dispensava comentários aos considerados maus hábitos de comportamentos a mesa. Assoar, escarrar e outros são meticulosamente delineados por Erasmo e outros críticos.
Os comportamentos nos quartos e nos aposentos de dormir, os cavaleiros eram servidos no banho por mulheres e não tinham vergonha de mostrarem seus corpos nus, e tão logo eram também atendidos na cama com sua ultima bebida noturna. Esta despreocupação desaparece lentamente nos séculos XVII em diante.
As mudanças de atitudes acompanharam as relações entre sexos e nesse sentido o tratado de Erasmo segue com inovações as quais de ampliam nos séculos adiantes, sendo estes mencionados em diversos escritos e estudos posteriores. As prostitutas formavam nas cidades um grupo com certos direitos e obrigações como qualquer outra categoria profissional. E ainda se defendiam contra concorrências ilegais.
No seu trabalho Erasmo trata de diversas coisas que ficaram ocultas durante a passagem do tempo, logo a importância de ler textos como este delimita por onde passavam as diversidades antes de chegar ao que realmente conhecemos nos dias atuais. Logo esta contribuição vem mostrar transformações ao longo do tempo, permanências, mudanças, rupturas ente outros aspecto envolvendo todas as esferas sociais e implicando em verdadeira modificação comportamentais na vida humana.
(Lucimar Simon)
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